Mais um marco para celebração dos cem anos da Festa de São Sebastião e Divino Espírito Santo, foi a exposição Cultura e Memória, baseada na dissertação de mestrado da ibiunense Fabiana de Oliveira, em História Social pela PUC-SP.
A novena de São Sebastião começou dia 16 de maio. Neste mesmo dia inaugurava a exposição no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora das Dores, que ficou aberta à noite ao público até dia 27 de maio, finalizando a novena.
A exposição contou com a réplica da Capela de São Sebastião recepcionando os visitantes. No interior do salão paroquial, plantas, tapetes, painéis, formaram o cenário para apresentar ao público a história da romaria de São Sebastião.
Nos painéis, trechos da dissertação da Mestra Fabiana traziam informações da gripe espanhola que deu início à peregrinação dos devotos ao santo mártir, protetor de Ibiúna desta peste que assolava o mundo. Muitas fotos antigas compuseram o acervo da obra e exposição, algumas impressas no revestimento dos painéis, outras protegidas por um tampo de vidro de uma mesa rústica.
Entrevistas com figuras emblemáticas fizeram parte do material exposto. Tais como: Wilma Aparecida Pecci Camargo, filha de Antonio Pecci, um dos organizadores das primeiras romarias; Terezinha de Almeida Lima, uma das mais referenciadas pela sua devoção, falecida no ano passado; Luiz Clemente Machado (devoto); Benedito de Almeida Lima (devoto); José Gomes (Linense), o historiador de Ibiúna; entre outros. E ainda publicações de jornal local contando a história da Festa e homenageando os irmãos Carlos e Chiquinho, artistas responsáveis pela ornamentação do andor.
“A exposição “Cultura e Memória: Centenário da Festa de São Sebastião e do Divino Espírito Santo” é uma homenagem a todos os devotos que persistiram e persistem na produção da nossa cultura indígena”, citação encontrada em um dos painéis. Para mais fotos, acesse a nossa página no Facebook: Revista Mais Ibiúna